Sou uma mulher comum, como tantas outras, mas hoje sei que tenho minhas qualidades e meus atributos de sedução.
Quando eu era bem pequena, acho que uns 7 ou 8 anos, não gostava de ter sardas no rosto, todas as minhas amigas com aquela pele de pêssego e eu mais parecendo uma banana nanica passada.
Achava o mundo cruel, ouvia os meninos dizendo que eu tomava sol com peneira, que eu estava enferrujando, etc.
Até que uma vizinha bem ruiva e que tinha mil vezes mais sardas do que eu, me disse coisas que eu nunca mais esqueci, ela era adolescente ainda, e veio até mim quando soube das minhas insatisfações através da irmã mais nova dela. Ela me disse o seguinte: "Como você não gosta de ter pintinhas? Elas te tornam uma pessoa única, ninguém é igual a você, isso não é o máximo? Olha só quantas pintas eu tenho......e eu gosto de cada uma delas porque me tornam especial!"
Ela me disse com tanta ênfase que ter aquilo era o máximo, que realmente conseguiu mudar a minha cabeça em relação a isso. Se todas as pessoas fizessem isso com as crianças, teríamos adultos com a auto estima sempre elevada. O problema é que ouvir dos pais é como aquela história de que "Santo de casa não faz milagres", pode ajudar, mas o milagre tem que vir de outras pessoas mesmo.
Quando passa a infância , vem a idade mais cruel......a adolescência!
Todo mundo tem defeitos nessa fase, e se não tem, os "amigos" inventam! Ou você é magra demais, ou gorda demais, ou usa óculos, ou aparelho nos dentes, ou ambos, aff....é tanta crueldade que quase assassinaram a minha auto estima de novo, tudo incomodava, menos as pintinhas que me faziam especial, claro! Eu era magra demais, sem peitos, mas era a pessoa mais divertida da turma, tive que contornar essa fase com algum atributo (além das sardas, rsrs) senão não arrumaria namorados.
E foi tudo muito válido, hoje tenho minhas curvas e uma personalidade mais forte graças a tudo o que passei, porque já diz o ditado......o que não me mata me fortalece!
Uhuuu, vamos ser gostosas com o que temos pra hoje, ok?!
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